O cinema português confirma o prestígio em festivais internacionais. Para além do pequeno conjunto de curtas confirmadas em Berlim, também em Roterdão começam já a desenhar-se os contornos de uma robusta presença lusa. A mais recente novidade dá conta do documentário de Teresa Villaverde, O Termómetro de Galileu, a integrar a secção Signatures, igualmente em estreia mundial.
Depois do documentário sobre Pedro Cabrita Reis, A Favor da Claridade, a autora de Colo, exibido o ano passado em Berlim, e ainda sem estreia nacional, aproxima-se agora do trabalho do cineasta experimental italiano Tonino Bernardi, naquilo que se descreve como uma obra “entre o documental e o experimental”, e encarado como um “filme sobre o respeito que todos têm uns pelos outros, pela vida e pela arte”.
A presença de Villaverde junta-se assim ao anúncio anterior de Djon África, de Filipa Reis e João Miller Guerra, bem como Tempo Comum, de Susana Nobre, a curta Miragem Meus Putos, de Diogo Baldaia (vencedor do último IndieLisboa). Mas há mais, Filipa César e Louis Henderson, apresentam Sunstone, na secção Britht Future, dedicada a primeiras obras, ao passo que Leonor Noivo, leva a curta Tudo o que Imagino.
De realçar que Portugal estará igualmente presente em Roterdão com A Fábrica de Nada, de Pedro Pinho, e Fátima, de João Canijo, bem como as co-produções O Capitão, de Robert Schwentke, Milla, de Valérie Massadian, e Zama, de Lucrecia Martel.
O festival de Roterdão decorre de 24 de janeiro a 4 de fevereiro.