Quarta-feira, Dezembro 4, 2024
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28º Festival de Cinema de Avanca:  Gondola e Sérgio Godinho os grandes vencedores

Estes foram os premiados do 28º Festival de Cinema de Avanca

O filme Gondola foi o grande vencedor dos 28º Encontros Internacionais de Cinema, Televisão, Vídeo e Multimédia – Avanca 2024, encerrando os 10 dias de um festival de cinema que teve como lema Liberdade, Liberdade. 

O filme realizado na Geórgia pelo cineasta alemão Veit Helmer, ganhou o Prémio Cinema para a Melhor Longa Metragem, além do Prémio para Melhor Argumento e uma Menção Honrosa para a música de Malcolm Arison e Sóley Stefánsdóttir. Um filme sem palavras de um cineasta com um percurso único entre o cinema da Europeu e da Ásia, vanguardista de um certo “realismo mágico”.

O filme Era uma vez no Apocalipse, de Tiago Pimentel, e o ator Sérgio Godinho, receberam o Prémio Competição Avanca e o Prémio de Melhor Ator, tendo os filmes Gatos com oito vidas de Tiago Roma Almeida e Noites de Cinema, de Luís Diogo, recebido uma Menção Especial.
Susie Filipe ganhou o Prémio de Melhor Atriz e Ivo Prata e Anabela Oliveira Menções Especiais pelas suas participações em Noites de Cinema.

O melhor filme de animação da Competição Avanca foi para Talaias, de Maria Raquel Atalaia.
O júri foi constituído pela programadora e investigadora Ana Maria Pires e pelos críticos de cinema Germano Campos e Paulo Portugal.

Foram distinguidas ainda com Menções Especiais as longas–metragens O Rei dos Elfos, de Goran Radovanovic (Sérvia) e Amanhã, se tudo correr bem, de Ivan Goldschmidt (Bélgica). O filme belga foi ainda distinguido com o Prémio para Melhor Atriz (Bérangère McNeese) e o filme sérvio com o prémio de melhor ator (Jaksa Prpic), melhor fotografia (Vladislav Opelyants) e Menção Especial direção de som(Milos Drndarevic).
O Júri atribuiu ainda Menções Honrosas à atriz Nell Marie Haack do filme alemão “Porcelana” de Annika Birgel e ao Conceito Artístico de “Natureza Ataca” do realizador francês Erik Semashkin.


O Prémio Curta Metragem foi para o filme português “O Afinador de Silêncios” de Mário Patrocínio e o Prémio para Melhor Animação foi para Antipolis, de Gaspar Jancis (Estónia).
O júri de cinema foi constituído pela investigadora Anabela Oliveira, pelos cineastas Manuel de Coco (Grécia), Maurice Huvelin (França), o ator Max Pemberton (Reino Unido) e pela produtora Silvia Panaková (Eslováquia).

O Prémio D. Quixote da FICC – Federação Internacional de Cineclubes, atribuiu a Amanhã, se tudo correr bem, de Ivan Goldschmidt, os prémios de melhor filme, argumento e realização.
Os jovens atores Jaksa Prpic e Andjelija Filipovic de O Rei dos Elfos, de Goran Radovanovic, foram distinguidos como melhores ator e atriz pelo júri constituído pelos cineclubistas Abinash Shankar Muthyala (Índia), Víctor Feliu (Espanha) e Bruno Teixeira.

O Prémio VR (Realidade Virtual), foi atribuído ao filme de animação 360º ALUADO, de Cláudio Jordão. Nesta categoria, o júri constituído pelo cineasta Bernardo Cabral e pelo programador cultural Francisco Ávila, atribuiu ainda uma Menção especial a Invisible, de Michel Lemieux (Canada).

O prémio vídeo foi atribuído a Ensayo para la memoria, de Denise Chirich (Argentina), pelo crítico de cinema Nuno Reis e o investigador Daniel Oliveira.
Conjuntamente com o realizador Rui Torres, este júri atribuiu o Prémio Séries de Televisão ao programa alemão “Castro Gods” de Philipp Straetker.
O documentário Luta da Erva, de Marcia Paraiso (Brasil) ganhou o Prémio Televisão e Elusive Mist, de Milana Majar (Bósnia e Herzegovina) ganhou o Prémio Estreia Mundial.
La Ciudad Se Mueve, de Alfonso Palazón (Espanha) foi distinguido com Menção Especial. 
O júri foi constituído pelo fotógrafo Mike Haydon (Reino Unido), pelo poeta António Souto, pelos jornalistas Fernando Pinho, Manuel Freire, pelo cineasta Acácio Carreira, pelo ator Carlos Rico, pelo pintor Henrique Vaz Duarte e pela professora Fátima Cabral.

O filme Era uma vez no Apocalipse, de Tiago Pimentel foi distinguido com o Prémio Cineastas com menos de 30 anos. Nesta categoria foram ainda atribuídas Menções Honrosas a Limbo, de Patrícia Fonseca, e As sete vidas da argila, de João Garcia Neto.

O Prémio Sénior foi atribuído a A Janela de Pedra, de Carlos Silveira. 
O júri destes prémios foi constituído pela investigadora Cláudia Martins e pelo cineclubista Pedro Medeiros.

A competição Trailer in Motion, distinguiu o videoclipe À parte da Vida, de Carlos Silva, Helena Caspurro e Pedro C. de Almeida. Recebeu Menção Especial Jamuary, de Joaquim Pavão.
O júri foi constituído pelo músico Sérgio Ferreira e pelo programador Tin Krznar (Croácia).

Entretanto, na AVANCA|CINEMA, Conferência Internacional Cinema – Arte, Tecnologia, Comunicação, o Prémio Eng. Fernando Gonçalves Lavrador, em homenagem póstuma a um dos mais relevantes investigadores portugueses na área da semiótica, estética e teoria do cinema, distinguiu a investigadora Carla Ribeiro da ESE do Politécnico do Porto e do CITCEM, com um trabalho sobre António Lopes Ribeiro e António Ferro.
O júri deste prémio foi constituído pelos académicos José Ribeiro (ID+), Glória Moreno (Universidad Rey Juan Carlos, Espanha), Rosemary Mountain (Concordia University, Canadá), Petra Dominkava (FAMU, Chéquia) e Liliana Rosa (Instituto Politécnico de Tomar).

No total, 9 júris constituídos por 32 individualidades de 10 países atribuíram 25 prémios e 15 menções especiais.

O AVANCA acontece todos os anos em Avanca e é uma organização do Cine-Clube de Avanca e do Município de Estarreja com o apoio do ICA/Ministério da Cultura, Instituto Português do Desporto e da Juventude, Turismo Centro, Junta de Freguesia e Paróquia de Avanca, Agrupamento de Escolas de Estarreja, para além de várias organizações internacionais e entidades locais. 

(comunicado da autoria do Avanca Film Festival)

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