A animação caleidiscópica e celestial La Chute, do francês Boris Labbé, cativou o júri do 26º Curtas de Vila do Conde que lhe atribuiu o grande prémio do festival, tal como o conto estival de David Pinheiro Vicente, Onde o Verão Vai (episódios da juventude), premiado na seção competitiva nacional.
Em ambos os casos, tratam-se de curtas com um percurso internacional relevante. No caso do último trabalho de Boris foi iniciado no festival de Cannes e exibido na Semana da Crítica, vencendo depois o prémio FIPRESCI, no festival de animação de Annecy, para além de prémios em outros festivais. Um pouco semelhante ao do filme de David Pinheiro Vicente, com a sua estreia mundial nas Berlinale Shorts do festival de Berlim, e ainda o reconhecimento no festival de Karlovy Vary, onde foi considerado um dos Future Frames da European Film Promotion.
O cítico britânico Laurence Boyce, a programadora francesa Aurélie Chesné e o realizador e autor israelita Nadav Lapid premiaram ainda Raymonde ou l’évasion verticale, de Sarah van den Boom, como Melhor Animação, Madness, do português João Viana, considerado o Melhor Documentário. Já Fry Day, de Laura Moss, ganhou o prémio para Melhor Ficção. Por fim, o Prémio do Público, atribuído pelos espectadores, foi para Ce Magnifique Gâteau!, de Emma de Swaef e Marc James Roels.