Tal como Paul Gauguin, também nós embarcamos nesta viagem mitológica e sumptuosa até às Ilhas Marquesas, na Polinésia Francesa. É aí que contactamos com as paisagens que seduziram o pintor, os lugares que pisou e a beleza dos corpos bronzeados que o ajudaram a recuperar uma nova paleta cromática e novas formas de beleza.
Dirigido pelo italiano Claudio Poli, e narrado por Adriano Giannini, Gauguin no Taiti – O Paraíso Perdido acompanha o período da carreira do pintor pós impressionista, em particular após trocar Marselha pelo Pacífico, em 1891, deixando para trás uma vida abastada, a família e os seus cinco filhos, em busca da essência da arte, mas também da vida, ainda que só postumamente seria reconhecido como um dos melhore pintores da modernidade.
Foi na total imersão na natureza que encontrou uma alternativa à atitude estética da altura, bem como ao colonialismo reinante, recuperando uma pureza da cor, mas também de sentimentos. O documentário é servido por uma belíssima fotografia que procura rimar com a gama cromática dos seus quadros presentes em museus como o Metropolitan de Nova Iorque, o museu de Chicago e de Boston, mas também por galerias de Paris, na Bretanha ou na Escócia, onde grande parte das suas obras primas são preservadas.
O filme está integrado na segunda temporada de A Grande Arte no Cinema é produzido pela 3D Produzioni e pela Nexo Digital, sendo distribuído em Portugal pela Risi Film com o apoio da Intesa Sanpaolo e promovido pela Festa do Cinema Italiano. Pode ser visto desde do dia 4 de fevereiro até ao próximo dia 11 em diversas cidades do país.
UCI El Corte Inglés (Lisboa) e Arrábida (Vila Nova de Gaia)
4 fevereiro – terça 21h30
5 fevereiro – quarta 19h00
6 fevereiro – quinta 14h00
O Cinema da Villa (Cascais)
7, 8 e 9 janeiro – 16h30
Castello Lopes Cinema (Shopping Guimarães)
9 janeiro – 19h00
Cinemax (Penafiel)
9, 10 e 11 janeiro – 19h30