Mas o Melhor Filme foi Tarde Para la Ira, do estreante Raúl Arévalo
A vistosa fantasia dramática de contorno juvenil Sete Minutos Depois da Meia-Noite (A Monster Calls), assinada pelo espanhol J.A. Bayona arrasou os prémios Goya ao conquistar nada menos que nove prémios. Um filme consistente ainda que assente numa produção internacional que ganhou muito como suporte dos estúdios Focus Features e a participação de um cast internacional, onde se destacam as presenças de Sigourney Weaver, Felicity Jones e a voz (do monstro) de Liam Neeson, para além o jovem protagonista Lewis MacDougall. Quem também ganhou, se é que assim se pode falar, foi o Festival de San Sebastian já que sete dois filmes premiados fizeram parte das suas diversas secções.
O filme de Bayona ganhou nas seguintes categorias: Melhor realização (J.A. Bayona), direção de fotografia (Óscar Faura), direção de produção (Sandra Hermida), direção artística (Eugenio Caballero), montagem (Bernat Vilaplana e Jaume Martí), música original (Fernando Velázquez), efeitos especiais (Pau Costa e Félix Bergés), som (Peter Glossop, Oriol Tarragó e Marc Orts) e maquilhagem e cabelo (Marese Langan e David Martí).
Em todo o caso, o Melhor Filme foi para Tarde para la ira, fita estreada no passado festival de Veneza, na secção Orizzonti, para além do melhor estreia na realização (Raúl Arévalo), melhor argumento original (Arévalo e David Pulido) e melhor ator secundário (Manolo Solo). Já El Hombre de las Mil Caras, foi galardoado com os prémios de melhor argumento adaptado (Alberto Rodríguez e Rafael Cobos) e ator revelação (Carlos Santos).
Já Roberto Álamo receberia o Goya pelo Melhor Ator em Que Dios nos Perdone, ao passo que Psiconautas, los Niños Olvidados, foi considerado a Melhor Animação. Elle, de Paul Verhoeven, foi eleito o Melhor Filme Europeu e Julieta, de Pedro Almodóvar, recebeu um prémio de interpretação para Emma Suárez. Por fim, El Olivo, obteve o prémio revelação para a actriz Anna del Castillo.